O turista que viajar pelo Brasil no mês de julho já pode levar na mala o Passaporte Verde, lançado durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Iniciativa da força-tarefa internacional para o desenvolvimento do turismo sustentável, no Brasil a campanha é coordenada pelos ministérios do Meio Ambiente e do Turismo, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). O passaporte traz orientações e dicas para um novo tipo de turismo que vem ganhando espaço em todo o mundo, que respeita o meio ambiente, favorece a economia local e o desenvolvimento social e econômico das comunidades.
As práticas do turista sustentável vão desde o planejamento até o meio de transporte utilizado na viagem. "Ao escolher seu destino, ele deve certificar-se que o local oferece meios de transporte, acomodações e tratamento de lixo e esgoto adequados", destaca o coordenador da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável (SEDR) do Ministério do Meio Ambiente, Allan Milhomens. Para isso, deve preferir acomodações que tenham equipamentos eficientes e que permitam o uso racional da energia e da água e priorize o serviço de guias e condutores integrantes das comunidades locais. Além de preocupe-se com as emissões de gás carbônico dos meios de transporte que utiliza.
#Atitudes que o turista sustentável deve ter:
- Evitar o uso desnecessário de água e de produtos químicos, utilizando por mais de um dia suas toalhas de banho e rosto;
- Ligar o ar condicionado, sempre com portas e janelas fechadas, e ventiladores apenas quando necessário;
- Recolher todo o lixo produzido e separar materiais recicláveis de restos orgânicos;
- Utilizar sacolas reutilizáveis de pano ou papel ao invés dos saquinhos plásticos nas compras;
- Na praia, utilizar protetor solar resistente à água para não poluir o mar e prejudicar a fauna marinha;
- Apagar as luzes e desligar os equipamentos do ambiente ao sair;
- Fechar a torneira enquanto escova os dentes. Assim, é possível gastar apenas dois litros de água ao invés de 60;
- Não retirar plantas, nem levar "lembranças" do ambiente natural para casa. Deixar pedras, flores, frutos, sementes e conchas onde foram encontradas para que outros também possam apreciá-los;
- Não comprar animais silvestres;
- Ajudar na educação de outros visitantes, transmitindo os princípios de mínimo impacto sempre que houver oportunidade de disseminar essa atitude responsável.
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