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23/02/2015

50 tons de verde

Que a chegada aos cinemas da trama "50 Tons de Cinza"  agitou o mundo dos cinemas você já sabe, especialmente se este leitor (você) for do sexo feminino. Nosso objetivo não é comentar sobre o conteúdo polêmico do filme, mas sim, utilizar apenas o título da obra para escrever um post mostrando os as belezas da natureza, do verde das águas, o verde das matas, o verde dos frutos, das penas e das algas e, até mesmo, o verde presente nas cidades e obras humanas.

Abacate, Musgo, Limão, Bambu, Menta, Alface, Esmeralda ... certamente você já ouviu falar em algumas denominações das tonalidades da cor verde. E o que todas elas tem em comum? Além de serem verdes, todas referem-se a elementos da natureza e podem ser encontradas no ambiente.

Mas tem alguns tons de verde que a gente quase não se recorda, até passa por eles, mas esquece ou finge não ver.

Os tons de verde da contemplação. São os tons de quem busca um contato maior com a natureza através de caminhadas na natureza, trilhas, matas e parques.

Os verdes das estradas, cortado por asfalto e pelo constante fluxo dos carros. É o verde visto pela janela, que passam rápido, mas marcam por sua intensidade.

Os tons do verde-mar que traz e que leva, que forma e transforma, que agita e acalma. O verde que ora é azul e ora é verde. É o verde que, através de suas formas, gera vida e admiração.

O verde do horizonte que nos leva as distâncias ainda pouco conhecidas e nos faz refletir sobre a imensidão do mundo e como ele - tanto o verde como o mundo - necessitam de preservação e atenção.


O verde gramado é àquele que nos dá segurança a cada passo e que torna possível as verdadeiras conquistas das nossas vidas.


Verde trilha... o verde da superação e das conquistas.



Verde esperança é o verde que insiste e que resiste as dificuldades e que torna o caminho e vida mais positiva e alegre. O verde esperança nasce com a gente e vai se perdendo aos poucos, talvez nas esquinas, talvez nos caminhos. Este é o verde que nos guia em momentos difíceis e que nos dá sustentação e conforto enfrentar o cotidiano da vida.

E se continuarmos apresentando as tantas facetas desta cor não terminaríamos este post tão cedo. E aí, gostou? 
20/02/2015

Visita ao Parque Nacional de Brasília (Água Mineral)


Na Brasília monumental, o verde também tem espaço e merece ser contemplado e visitado. Trilhas ecológicas, banho em águas cristalinas e pick-nick... tudo isso no Parque Nacional de Brasília.

Um passeio no parque pode ser mais que um passeio no parque. Isso porque os parques nacionais brasileiros estão buscando adequar sua estrutura física e o acompanhamento dos visitantes e turistas a atrações que possam entreter e informar o público. Este é o caso do Parque Nacional de Brasília, também chamado de "Água Mineral" localizado nos arredores da cidade e municípios vizinhos, possuindo uma área total acima de 42 000 ha.
Sua fundação se deu ao passo da fundação da própria cidade de Brasília em 1961, o que mostra sua grande importância como área verde de conservação de exemplares da flora e fauna do cerrado na região urbana da capital do país.

Atualmente o parque é utilizado por moradores de Brasília e turistas que visitam a cidade. O parque é bastante procurado por pessoas que desejam  aliviar o calor e o clima seco de Brasília utilizando as piscinas naturais existentes na localidade, especialmente em fins de semana. Mas não é só isso, a área também é utilizada por quem quer realizar atividades físicas, isto porque o parque possui duas trilhas abertas ao público - a trilha da capivara com duração de até 25 min. e a trilha cristal água, que se estende por até 01h, com dificuldade leve a moderada.
Placas indicativas das trilhas existentes no Parque Nacional de Brasília

 Para quem procura conhecimento o parque oferece uma das áreas que este editor/blogger achou mais interessante - o centro de educação ambiental para visitantes. Este espaço, além de possuir uma infraestrutura bastante conservada, possui grandes painéis que expõem as belezas e explicam a importância da conservação e as ameaças por que passa o bioma cerrado - um dos ecossistemas brasileiros mais degradados e ainda pouco conservado. Aproveitei a ida a este espaço para registrar minha passagem no parque com algumas fotos interagindo com os painéis da exposição.

Já para quem quer um bom relaxamento não deixe de conhecer a ilha da meditação, um espaço rodeado de água (por isto é chamado de ilha) também muito belo e contemplativo do parque onde é possível ter contato mais profundo com a natureza e a sua tranquilidade.

Painéis presentes no Centro de Educação Ambiental do Parque Nacional de Brasília.


Não dava para encerrar o post sem mostrar o quanto é bonito as águas cristalinas das piscinas do Parque Nacional de Brasília que, em dias típicos da cidade, quente e seco, é um convite ao mergulho e relaxamento. Assim, procuramos mostrar as várias atividades possíveis no parque, sendo possível e viável as atividades de lazer, relaxamento, físicas, educação ambiental e conservação da fauna e flora locais. Não deixe de conhecer!

Ficha:
Endereço: Via Epia BR-040 – Setor Militar Urbano
Horário de funcionamento: De 8h às 16h, diariamente.
Valor da entrada: R$ 6,50 a entrada. Crianças de até 8 anos não pagam. (valor pode ser reajustado)
Dicas: não se esqueça do protetor solar e protetor labial, roupas leves, tênis e água. Cuidado redobrado com as crianças na piscina. Não perturbe os animais. Não faça fogo/fogueiras, nem solte bitucas de cigarro próximo a vegetação. Infelizmente, não são raros os incêndios, naturais ou provocados, na região do parque e de seu entorno.


14/02/2015

Passeio (à deriva) em Recife


Já fui a Recife em várias oportunidades - seja apenas de passagem, a passeio, a trabalho... mas nunca tinha escrito sobre ela. Talvez por não ter elementos suficientes para criar um post, ou por uma antipatia gerada por "outros carnavais". Pois bem, num belo e despretensioso dia de domingo em família conheci uma Recife que ainda não tinha conhecido, deste dia em diante comecei a ver a capital pernambucana com outros olhos.

Pensar na capital pernambucana para mim sempre foi sinônimo de coisas boas e coisas não tão legais assim; congestionamentos e poluição são os principais fatores que me impediam de escrever algo sobre esta cidade. Entretanto, nesse passeio pude presenciar uma cidade mais limpa, mais ativa e democrática. Para começar o passeio, visitamos um parque - não era exatamente o parque mais bonito da cidade (o Parque da Jaqueira, esse sim é um dos mais belos lugares da cidade), mas sim o Parque 13 de maio. Bastante arborizado, com equipamentos voltados ao público infantil,  e com a presença de pista de cooper, e espaço reservado a animais - como aves e primatas de pequeno porte.
A região do centro de Recife: um passeio em um domingo tranquilo. 1. Parque 13 de maio; 2. Estação do Projeto Bike PE; 3. Ponte histórica sob o rio Capibaribe.

No entorno do parque 13 de maio, assim como em várias ruas principais de Recife há estações do projeto Bike PE - uma rede de ciclovias que ligam parte da cidade. Aos domingos os carros dão lugar às bicicletas em outras grandes avenidas de Recife através das ciclofaixas que passam por ruas e pontes na região central, portuária e da orla da cidade. É muita gente se dedicando à pratica esportiva - crianças, jovens, adultos e idosos - algo surpreendente se considerarmos que a bicicleta foi até pouco tempo renegada como meio de transporte ou como prática de lazer.

No centro de Recife a região conhecida como Marco Zero, um dos pontos geográficos mais importantes e conhecidos da cidade, apresenta construções antigas de bastante exuberância que hoje são ocupadas por órgãos públicos, empresas (muitas delas de tecnologia) e a noite por barzinhos que agitam a noite recifense. Passamos e indico por dois pontos bem bacanas: o Paço Alfandega e a Caixa Cultural. O primeiro é um pequeno shopping  que fica as margens do rio Capibaribe e está instalado em um prédio histórico ao qual seu atual nome continua como referência. Já o segundo, a Caixa Cultural, um espaço destinado a arte e a cultura com entrada franca (exceto shows e exibições) que une as diversas modalidades de arte - como exposições, teatro e apresentações. É nesta região que acontecem os festejos do carnaval da cidade, o carnaval multicultural - um dos mais animados e conhecidos do país, é também a região de onde partem os barcos para os passeios para visitar o Jardim das Esculturas, assim como para outros pontos do rio Capibaribe.
Ciclovia e calçadão da praia de Boa Viagem no Recife.
Na orla da praia de Boa Viagem os moradores praticavam esportes ao ar livre. Aos domingos, a faixa principal é interditada para que os habitantes andem de bicicletas, caminhem ou corram. Apesar da praia não ser exatamente a melhor para banho (especialmente quando consideramos os ataques de tubarão nas áreas sinalizadas como de risco), a beira-mar é uma ótima opção para descansar, pegar uma corzinha ou saborear um delicioso caldinho de feijão. 

E o post não poderia ser finalizado sem antes de falar sobre a aventura gastronômica. Pois bem, o título de capital 'multicultural' que Recife carrega não poderia ser deixado de lado quando o assunto é gastronomia. Há uma variedade de restaurantes e lanchonetes enormeeeee... que o diga a praça de alimentação do mais novo shopping da cidade - o Riomar. Como o nosso tempo era curto, os restaurantes do shopping se mostraram a melhor opção, entre hamburguerias, casa de massas, steakhouse, a opção do dia foi um singelo sushi - algo nada regional, é verdade. No entanto, nada que um delicioso bolo de rolo não traga um pouco da culinária pernambucana à mesa.

Chegamos ao fim ao post, mas não ao que Recife tem de bom, em breve postaremos outras dicas sobre a capital pernambucana. Fiquem ligados!

Fotos da região central de Recife: 1. Casarão histórico em processo de degradação; 2. Bandeira de Pernambuco estilizada em artesanato; 3. Igreja histórica.

 
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